Fortaleza passa para ‘zona de alerta crítico’ em leitos de UTI do SUS destinado à Covid-19, segundo FioCruz

Se comparado com 20 de dezembro de 2021 a 5 de janeiro de 2022, os números de pacientes internados nesses leitos tiveram um aumento relevante.
O boletim extraordinário do Observatório Covid-19 FioCruz divulgou na última sexta-feira, 7, dados da ocupação de leitos de UTI para adultos no Sistema Único de Saúde (SUS) destinado à Covid-19.
Com alto crescimento da nova variante Ômicron logo após as festas de fim de ano, com a grande circulação de pessoas, o cenário epidemiológico avançou para preocupante.
Se comparado com 20 de dezembro de 2021 a 5 de janeiro de 2022, os números de pacientes internados nesses leitos tiveram um aumento relevante.
Segundo a FioCruz, o início de 2022, em comparação do indicador entre Unidade da Federação e por Unidade da Federação no decorrer do tempo mostram-sr mais complexas. Alguns estados se destacam, Tocantins (23% para 62% com queda de 122 para 87 leitos), Piauí (47% para 52% com aumento de 106 para 130 leitos).
Já capitais com situações mais críticas estão, Fortaleza (85%), Maceió (85$) e Goiânia (97%), e com taxas na zona de alerta intermediário ficam, Palmas (66%), Salvador (62%) e Belo Horizonte (73%).
Por outro lado, Rio de Janeiro e sua capital, mantêm relativamente estáveis as demais cidades.
A análise revela a necessidade de acesso, transparência e divulgação das bases de dados é informações para produção de evidências que possam, indicar isoladamente de pacientes infectados, diminuição de contatos, assim como também indicar tendências da pandemia, por meio de alerta precoce.
Um alerta vai para alta taxa de transmissão da variante Ômicron que se espalhando de forma rápida no país. Além de uma epidemia de influenza pelo vírus H3N2.
Em resumo, quatro estados estão na zona de alerta intermediário e vinte e um estados e o Distrito Federal encontra-se fora da zona de alerta.
Entre as capitais, três estão na zona de alerta crítico: Fortaleza (85%), Maceió (85%) e Goiânia (97%). Três estão na zona de alerta intermediário: Palmas (66%), Salvador (62%) e Belo Horizonte (73%). As demais, com taxas divulgadas, estão fora da zona de alerta: Porto Velho (44%), Rio Branco (10%), Manaus (34%), Macapá (40%), São Luís (30%), Natal (34%), João Pessoa (32%), Vitória (56%), Rio de Janeiro (2%), São Paulo (35%), Curitiba (46%), Florianópolis (42%), Porto Alegre (57%), Campo Grande (47%), Cuiabá (36%) e Brasília (57%).
Fonte: Agência Brasil via O Intrigante